União e Estados devem fazer sua parte, porém é nas cidades que tudo acontece, o conhecimento e gestão municipal, associados à precisão do sensoriamento remoto, permitem aos gestores ação mais ágil e assertiva na luta contra o novo coronavírus.

Se não pode ajudar diretamente no combate à doença, os dados espacializados ajudam a entender os padrões e a dinâmica do espalhamento do vírus, e assim tentar atenuar a propagação dele. Por exemplo, é possível estudar fluxos de pessoas (estão utilizando dados de localização dos celulares para saber se as novas regras de isolamento social estão sendo respeitadas), distribuição de insumos (para onde enviar EPI) e planejar ações estruturais (como hospitais de campanha, barreiras e estratégias de mobilidade).

Os drones também estão sendo utilizados nesta luta, em especial nas atividades de monitoramento.Várias cidades na China estão detectando com drones quem teima em desrespeitar a quarentena, pessoas indo em locais fechados ou não usando máscara em locais públicos. Isso também é sensoriamento remoto.

Sensoriamento remoto não é ciência por si só, mas é uma ferramenta poderosíssima para se fazer ciência em diversas áreas, como as políticas públicas